Anvisa cria Disque-Intoxicação
Luiza Rotbart exigiu Laudos de Toxicidade para Produto Acabado (LTPA) e Anvisa, dissimulada, criou mais um serviço pró forma: Disque-Intoxicação. …
Luiza Rotbart exigiu Laudos de Toxicidade para Produto Acabado (LTPA) e Anvisa, dissimulada, criou mais um serviço pró forma: Disque-Intoxicação. …
› Anvisa cria Disque-Intoxicação Data: 13/03/06 Fonte: Anvisa A população e os profissionais de saúde contam agora …
«Médicos que defendem empresas flagradas com produtos tóxicos no mercado, sempre afirmam que os danos causados à saúde pública são «individuais», ou seja, só afetou quem denunciou. Em qualquer país do mundo, esmalte com pH 2:20, que provoca perda de imunidade, afeta órgãos internos e pode causar nascimento de crianças com mal formação congênita (crianças defeituosas) não poderia estar à venda. No Brasil, essas empresas contam com defensores de ‘formação superior e ética duvidosa’ para afirmar que tudo é alergia».
«Meios de comunicação omitem execração de consumidores, abrem espaço para matérias corporativas e não informam crimes praticados pela indústria contra a população. Ao contrário do que afirma a notícia, a Impala sabia que a consumidora enviaria fotos de vítimas à The Economist caso não houvesse recall. No mesmo dia da segunda interdição, a diretora da Impala, Marina Margaret Cabral, teve a audácia de caluniar a consumidora de crime de extorsão, e contou com forte intimidação policial sem que nenhum meio de comunicação divulgasse o crime!»
«Renomados dermatologistas e artistas como Ronnie Von, Luiz Roberto Terzian, Ligia Kogos e a empresa Allergisa apoiaram a Impala em uma publicação antagonicamente intitulada: “A Verdade dos Fatos”, na qual a empresa omite todas as suas façanhas empresariais contra a consumidora e a intoxicação pública em larga escala, com sequelas permanentes como: perda de imunidade, comprometimento de órgãos internos e possibilidade de nascimento de crianças com mal formação congênita causadas pelo uso continuado do esmalte com pH 2:20 e inconcebível dosagem de alumínio.»
«Negociações na presidência da Anvisa e certeza de impunidade permitiram que Impala continuasse oferecendo produtos em seu ‘site’ mesmo durante a interdição. No Brasil, empresas não corrigem fórmulas de produtos denunciados pela população, contestam laudos que afirmam toxicidade e conseguem apoio de proeminentes médicos e laboratórios em defesa de seus propósitos contra os consumidores».
«Após ser informada que a consumidora enviaria fotos de vítimas à The Economist devido à ausência de recall, a Anvisa foi obrigada a tomar providências e atuou de fachada, interditou os produtos Impala, não exigiu recall e execrou funcionária que coordenou a vistoria da marca. Nesse contexto de corrupção e impunidade, no mesmo dia de sua segunda interdição, a Impala caluniou a consumidora acusando-a de crime de extorsão e a Polícia Civil teve a audácia de utilizar forte intimidação policial com o envio de 5 (cinco) viaturas para entrega da primeira intimação criminal da consumidora sem que a mídia divulgasse esse crime contra os direitos civís».
«Em atuação análoga a uma instituição psicopata, o ouvidor da Anvisa ligou para Luiza Rotbart, no momento em que esta era fortemente intimidada pela polícia, para informar que havia escrito artigo com elogios dirigidos a ela, no site da agência.
Informou que não seria possível criar Rede de Informação e exigir Laudos de Toxicidade do Produto Acabado – LTPA solicitados por Luiza Rotbart. A agência passou esmaltes para produtos de “risco 1” e criaria o, inócuo, Disk Intoxicação. Essas medidas superficiais tiveram o objetivo calar a consumidora que exigia recall dos esmaltes Impala após quase ter ido a óbito.
O produto altamente tóxico, que causou perda de imunidade e «possibilitaria» nascimento de crianças com mal formação congênita, permaneceu na residência dos consumidores fazendo vítimas ao longo dos anos devido à ausência de recall, à corrupção declarada das instituições e à autonomia criminosa concedida à Anvisa no Brasil.»
A análise concluiu que o produto poderia causar irritação na pele e que tinha grau de acidez próximo dos produtos corrosivos. Segundo a nota do Incqs, o órgão utiliza metodologias reconhecidas internacionalmente em seus testes.
«Impunidade permite que empresas que causam intoxicação em massa contestem denúncias dos consumidores, apresentem laudos independentes e intimidem a população.»