Anvisa cria Disque-Intoxicação
Luiza Rotbart exigiu Laudos de Toxicidade para Produto Acabado (LTPA) e Anvisa, dissimulada, criou mais um serviço pró forma: Disque-Intoxicação. …
Luiza Rotbart exigiu Laudos de Toxicidade para Produto Acabado (LTPA) e Anvisa, dissimulada, criou mais um serviço pró forma: Disque-Intoxicação. …
› Anvisa cria Disque-Intoxicação Data: 13/03/06 Fonte: Anvisa A população e os profissionais de saúde contam agora …
«Após ser informada que a consumidora enviaria fotos de vítimas à The Economist devido à ausência de recall, a Anvisa foi obrigada a tomar providências e atuou de fachada, interditou os produtos Impala, não exigiu recall e execrou funcionária que coordenou a vistoria da marca. Nesse contexto de corrupção e impunidade, no mesmo dia de sua segunda interdição, a Impala caluniou a consumidora acusando-a de crime de extorsão e a Polícia Civil teve a audácia de utilizar forte intimidação policial com o envio de 5 (cinco) viaturas para entrega da primeira intimação criminal da consumidora sem que a mídia divulgasse esse crime contra os direitos civís».
«Em atuação análoga a uma instituição psicopata, o ouvidor da Anvisa ligou para Luiza Rotbart, no momento em que esta era fortemente intimidada pela polícia, para informar que havia escrito artigo com elogios dirigidos a ela, no site da agência.
Informou que não seria possível criar Rede de Informação e exigir Laudos de Toxicidade do Produto Acabado – LTPA solicitados por Luiza Rotbart. A agência passou esmaltes para produtos de “risco 1” e criaria o, inócuo, Disk Intoxicação. Essas medidas superficiais tiveram o objetivo calar a consumidora que exigia recall dos esmaltes Impala após quase ter ido a óbito.
O produto altamente tóxico, que causou perda de imunidade e «possibilitaria» nascimento de crianças com mal formação congênita, permaneceu na residência dos consumidores fazendo vítimas ao longo dos anos devido à ausência de recall, à corrupção declarada das instituições e à autonomia criminosa concedida à Anvisa no Brasil.»
«Se diante de laudos que acusam produtos tóxicos e cancerígenos, fabricantes alegam que seguem a legislação brasileira, fica patente que a regulamentação nacional tem que ser corrigida urgentemente porque coloca em risco banal a saúde pública no Brasil. Exigimos que a indústria de cosméticos emita Laudo de Toxicidade do Produto Acabado – LTPA , indicado pela Fiocruz, para impedir a colocação de cosméticos tóxicos no mercado como ocorre atualmente».
O grave, porém, é que alguns dos produtos mais vendidos do país contêm ingredientes que podem provocar não apenas alergias, mas também câncer.
A análise concluiu que o produto poderia causar irritação na pele e que tinha grau de acidez próximo dos produtos corrosivos. Segundo a nota do Incqs, o órgão utiliza metodologias reconhecidas internacionalmente em seus testes.
Este artigo analisa a debilidade do mecanismo da Consulta Pública como parte da modelagem de controle social da Anvisa, demonstrando a incapacidade dessa ferramenta de assegurar a incorporação das proposições apresentadas pela sociedade.
De acordo com a ProTeste, os únicos esmaltes nacionais que seriam considerados seguros na Europa são os da Colorama e os hipoalergênicos da Risqué. Todos os da Impala foram reprovados.
Riscos: Pode afetar o sistema imunológico, causar choque anafilático, dificuldades respiratórias, pressão baixa e até morte.