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agrotóxicos, Anvisa, Corrupção, crimes contra os direitos do consumidor crimes contra a saúde pública, impunidade, Lobi de parlamentares
«Lobi parlamentar: Ivo Cassol do PP-RO argumentou que, as empresas de agrotóxicos envolvidas no escândalo, não tiveram a oportunidade à ampla defesa e muito menos ao contraditório, o que caracterizou o referido ato como uma demonstração de total arbitrariedade. Precisamos de parlamentares que nos defendam dos crimes praticados por essas empresas contra a saúde pública».
Luiz Cláudio Meirelles, citado como sendo o gerente-geral de Toxicologia da Anvisa.Mas as proposições chegam à CMA no momento em que a imprensa divulga a demissão de Meirelles do citado cargo. O ato se deu após denúncia do ex-diretor sobre casos de suspeita de corrupção e irregularidades na liberação de agrotóxicos. Após descobrir as fraudes, ele teria suspendido a tramitação de processos de alguns produtos e proibido a comercialização de outros dois de amplo uso em grandes plantações.
Depois da isso, o ex-diretor ainda apresentou detalhes do caso por meio de uma rede social. Contou que seis produtos foram aprovados sem avaliação toxicológica, com a falsificação de sua assinatura na documentação. Após se certificar dos fatos, também solicitou sua apuração à Anvisa, junto com o afastamento do gerente da área apontado como responsável, Ricardo Augusto Velloso. Acontece que ele também foi afastado da Anvisa, tendo que retornar à Fundação Osvaldo Cruz, no Rio, órgão de origem.
Quanto à audiência e ao pedido de informações à Anvisa, Cassol justificou que são iniciativas necessárias para apurar a morosidade do órgão na análise de processos e susposta ilegalidade na suspensão dos registros dos produtos que vinham sendo comercializados, com prejuízos para o setor produtivo.
– As empresas não tiveram a oportunidade
à ampla defesa e muito menos ao contraditório, o que caracterizou o referido ato como uma demonstração de total arbitrariedade – argumentou.