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Benzeno, cancer, Codex Alimentarius, Danos à saúde, Falta de informação, FAO, Ministério Público Federal, OMS, ProTeste, Refrigerantes perigosos, Substâncias Cancerígenas, Substâncias perigosas
Em altas concentrações, a substância pode ser considerada cancerígena
Segundo levantamento da Pro Teste, em sete marcas, foi encontrado benzeno, sendo que em duas a concentração estava acima do permitido pela Anvisa para bebidas não alcoólicas
O Ministério Público Federal (MPF) em Belo Horizonte recomendou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que estude e defina limites seguros para o nível de benzeno nos refrigerantes. Em altas concentrações, a substância é considerada cancerígena. A Anvisa limita o benzeno em bebidas não alcoólicas, mas diz que não há dados que confirmem risco no caso do refrigerante.
A recomendação baseou-se em uma análise realizada pela Associação dos Consumidores Pro Teste, que verificou 24 marcas de refrigerantes. Segundo o levantamento, em sete amostras havia benzeno, sendo que em duas marcas a concentração estava acima do permitido pela Anvisa para bebidas não alcoólicas, que é de 0,05 g por 100 ml da bebida.
De acordo com a Anvisa, o tema foi discutido pelo Codex Alimentarius, programa conjunto da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) e da Organização Mundial de Saúde (OMS), que entendeu não haver informações suficientes para comprovar danos à
saúde causados pela ingestão do benzeno.