Órgão que regula publicidade, Conar abriu investigação e afirma que ação não é agressiva
Imagem do frasco do perfume Florasense, que aparece em propaganda «subliminar» na programação do SBT
Virgula nesta segunda-feira (14), o SBT argumenta, por meio de sua assessoria de imprensa, que a «a ação é autorizada pelo CONAR«.Por telefone, o CONAR – que regula a publicidade exibida na televisão brasileira – revelou que chegou a abrir uma investigação, no fim de 2012, para examinar os anúncios, mas concluiu que eles não violam nenhuma regra vigente.
«O artigo 29 do nosso texto regulamentório explica que o Conar não reconhece o que
se entende por propaganda subliminar, aquela que não é percebida pelo receptor. O CONAR, em consonância com os pesquisadores e estudos da área, concluiu que esse tipo de intervenção feita pelo SBT é identificável, você vê a marca do anunciante», diz.
Confira (no segundo 0:15)
A diretoria do órgão esclareceu ainda que o processo investigatório foi aberto porque «havia dúvidas» a respeito das propagandas em questão. Ficou concluído que os anúncios da Jequiti, que interrompem por alguns frames a imagem de programas como Chiquititas, Tom & Jerry eChaves, não são agressivos.
«Isso não quer dizer que você possa colocar qualquer coisa. Se for algo mentiroso, ou que inspire medo, pode exemplo, seria cabível de punição», acrescenta a assessoria.