Anexo 34 – 10 de janeiro de 2006
Impala requereu instarauração de inquérito policial à 2ª Seccional de Polícia da capital do Estado de São Paulo
Gerente de Marketing da Impala, MARINA MARGARET CABRAL declarou o seguinte:
Ítem 4. “recebeu telefonema no seu local de trabalho (…), cujo interlocutor com voz feminina ameaçava a empresa com a “destruição de sua marca” e exigia, em troca, US$ 500.000,00 (quinhentos mil dólares americanos), para não concretizar as ameaças”.
Ítem 5. “a referida voz feminina (…) afirmava que a Requerente “já devia conhecê-la”, uma vez que era uma “velha conhecida” da empresa. Em seguida, a misteriosa voz feminina afirmou que poderia expor o nome da empresa à execração popular mediante o repasse de informações que dizia possuir à imprensa falada, escrita e televisionada”.
Ítem 6. “entre assustada e perplexa, a Requerente indagou àquela misteriosa voz feminina quais informações seriam essas, sendo que a “extorsionária” respondeu, apenas, que tinha como confirmar que toda a linha de esmaltes apresentava defeitos de fabricação, inclusive com potencial risco à saúde dos consumidores, e que, caso não fosse feito o pagamento da quantia exigida, “a empresa iria descobrir por si mesma as cartas que ela tinha na manga”.
Ítem 7. “Indignada, apesar do susto daquelas ameaças, a Requerente reagiu à extorsionária (…) fez questão de mostrar que a marca Impala jamais iria se curvar àquela chantagem (…) não seria derrubada com mentiras, chantagens ou invenções”.
Ítem 8. “Na seqüência daquela conversa, a extorsionária, em tom irônico, afirmou, antes de desligar, que iria “preparar a cama da empresa” e que todos veriam que ela tinha razão”.
Ítem 12. “Nesse contexto, embora sem poder afirmar quem foi a autora das ameaças, a Requerente acha por bem apresentar todos os fatos supra narrados a fim de que sejam investigados por esse Departamento de Polícia, até mesmo para resguardar
o bom nome da empresa”.