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Um paciente que chegar a uma unidade de saúde municipal de São Paulo com queixas de fraqueza nas pernas e dor lombar deverá demorar ao menos 35 meses para descobrir as causas do problema e começar a tratá-lo.

É esse o tempo médio

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de espera para se realizar um eletroneuromiograma, capaz de fazer o diagnóstico de problemas nos nervos e músculos.

Editoria de arte/Folhapress

O exame é o que mais demora para ser realizado na cidade e tem 9.876 pessoas na espera para fazê-lo.

Os dados são de um levantamento solicitado à prefeitura pela Folha. O pedido, feito por sete meses, só foi liberado quando a reportagem acionou a Lei de Acesso à Informação –que obriga o poder público a divulgar dados.

Eles mostram que havia 660.840 pedidos de consultas, exames ou cirurgias na fila de espera dos equipamentos de saúde municipais em outubro de 2012, últimos dados disponíveis, segundo a Secretaria Municipal da Saúde.

Só para realizar uma ultrassonografia transvaginal, para o diagnóstico de câncer no ovário, eram 72.517 pedidos.

A última mulher a entrar na fila deve demorar seis meses para conseguir fazer o exame –isso porque a prefeitura consegue fazer, em média, 11.893 procedimentos desse tipo por mês.

O mesmo paciente pode aparecer mais de uma vez na lista, já que pode ter solicitado mais de um exame.

O novo secretário da Saúde, José de Filippi Júnior, admitiu a gravidade da situação e estuda até fazer um mutirão para agilizar o atendimento.

Longa espera na saúde

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Longa espera na saúde

DESISTÊNCIAS

«Precisava de uma ressonância magnética e demorou seis meses», conta a aposentada Maria José Torres, 45. «Não tenho convênio. Enquanto aguardava,

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tive uma convulsão muito forte.»

A espera é tanta que alguns pacientes chegam a desistir. Outros pagam do próprio bolso o exame. «Desisti e paguei R$ 35 em uma clínica particular», conta a faxineira Irene Pereira da Silva, 39, após seis meses de espera por uma ultrassonografia transvaginal.

A falta deste exame pode agravar a saúde de pacientes, diz José Antonio Marques, vice-presidente da Associação de Obstetrícia e Ginecologia de SP. «Tumores do endométrio e do ovário podem piorar muito nesses seis meses.»

Para Mário Scheffer, professor do Departamento de Medicina Preventiva da USP, o ideal seria a prefeitura fixar prazos máximos de atendimento, como acontece nos planos de saúde.

Talita Bedinelli (colaborou Leandro Machado)

Fonte: Folha de S.Paulo 18/01/2013